Anfitrião que se preza sabe receber seus convidados e não se importa se a festa tem pequeno, médio ou grande porte, a responsabilidade há de ser sempre a mesma.
Além é claro da educação, atenção e cordialidade; atributos dos quais tornam o mestre de cerimônia ainda bem mais quisto por aqueles que os conhece ou não.
Porém, sem querer desmerecer os atributos já citados, o fato é que sem planejamento, evento algum tem sucesso garantido. E talvez este esteja sendo o “calcanhar de Aquiles” do “Metal Open Air” (M.O.A).
Considerado o primeiro festival totalmente voltado ao heavy metal, o M.O.A já desembarcou atrasado nesta sexta-feira em nossa “Ilha Magnética”, e trazendo já na sua bagagem turistas e músicos completamente insatisfeitos em seu próprio habitat.
O que deveriam ser três dias de “puro rock na veia” acabou se transformando (pelo menos até agora!) em momentos de expectativas frustradas; e ainda: sem direito a ter direito o que é de direito para quem pagou tão caro!
É inadmissível que a esta altura do campeonato, com tanta publicidade investida problemas básicos sejam ainda o “X” principal da questão. É vergonhoso sentir vergonha alheia pelo palco que ainda não está pronto, pelos banheiros que mais parecem chiqueiros, pela falta de comida que pode deixar de alimentar uma média de 75.000 pessoas, por estar em um lugar e nem saber para onde ir?!
Enfim, é lamentável ter que aceitar que a conduta distorcida de terceiros acabem denegrindo a imagem do verdadeiro metaleiro. É triste perceber que em razão da ganância desmedida algumas pessoas digam ser o que não são; vistam camisas que nem entendem o real significado, e o pior: colocam em risco a história, imagem e grandiosidade de eventos como este.
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