Nunca fui muito adepta do famoso “jeitinho brasileiro”; aquele mesmo capaz de tirar vantagem em quase tudo; o tal oportunismo. Porém, não posso tirar o crédito daquele “cara safo”, que com jogo de cintura, esperteza, sorte e uma boa lábia consegue administrar muito bem tais proezas. E nesse quesito meu amigo, é preciso no mínimo nascer com “alma de malandro”.
Não adianta sair do outro lado do mundo, com a maior pinta de turista, e tentar tirar onda como se fosse criado no meio da galera daqui. É querer desmerecer demais o “talento tupiniquim”.
Será que temos cara de otário para poder acreditar que consumir caipirinha em excesso vai ajudar a manter a saúde de um coração já safenado?! E o pior: será que somos tão bobocas ao ponto de achar mesmo que um gringo iria querer pagar uma conta com um cartão já estourado, e sem nenhum fundo depois de está léguas de distância daqui?! Ah! Quem ele pensa que estava enganando?! Ensinar missa para vigário nessa altura do campeonato é até um sacrilégio!
Não me orgulho e nem acho ético quem vive a vida tentando passar a perna no outro. No entanto, ter que aceitar comportamentos dessa natureza vindo de indivíduos que batem no peito por se “acharem” melhores que o resto da humanidade, isso eu não aceito! E se quer cantar de galo, pelo menos aprende que para ser malandro tem que “ser o cara, tem que saber das coisas, tem que saber o que quer, porque malandro de verdade não se compara a qualquer Zé Mané.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário