Diariamente somos “bombardeados” por notícias de todos os segmentos, que com o intuito de nos deixar bem “informados” acabam gerando em nós opiniões, e sentimentos além de nossas próprias expectativas.
O poder e o fascínio causados por algumas delas são frutos de estratégias bem trabalhadas, que buscando superar números no ibope não medirão esforços para que possam alcançar os seus objetivos; nem que para isso seja preciso transformar a dor do outro em uma verdadeira apresentação.
Isso mesmo! Atualmente, não observamos na maioria dos noticiários sucessões de fatos, e sim sucessões de desgraças que dependendo do grau de rendimento que elas possam dá aos meios aos quais são veiculadas, acabam se tornando uma boa fonte rentável para aqueles que as transmitem. Tudo isso porque a “massificação da tragédia” acabou se tornando a principal manchete do dia.
Infelizmente o ser humano é seduzido pela dor, e nesse embalo os meios de comunicação vão cada um ao seu modo, transmitindo a sua veracidade dos fatos com uma dose extra de sensacionalismo barato sentido somente nas lentes das câmeras.
Apesar do apelo emocional que gira em torno da informação, é preciso ter discernimento para que não possamos está ultrapassando a intimidade que é de direito do outro.
Independente se a estória aconteceu com uma figura pública ou não, não é ético fazer da dor dessa pessoa um palco para o show.
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