segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sábado sem graça


Inovar nunca foi o forte da televisão brasileira; seguindo essa tendência do “nada se cria, tudo se copia” os programas implantados nas diversas emissoras do nosso país vem tentando sobreviver em meio a formatos repetitivos e cansativos.

Nesse embate de falta de opções, o telespectador se vê obrigado a participar de “entretenimentos” que em quase nada entretêm os seus horários de lazer, pactuando às vezes sem querer com atrações sem nenhum atrativo.


Tudo isso porque na corrida pelo o ibope o que vale é sair na frente, nem que para isso o espectador fique para trás. E são inspirados pela falta de inspiração que as emissoras nos bombardeiam com programinhas chinfrins e apelativos, que mesmo podendo possuir um nome de renome, ainda assim, conseguem deixar a desejar.

O perigo dessa triste iniciativa mora na falsa premissa de que qualquer indivíduo pode ser capaz de nos divertir, esquecendo que para isso acontecer é necessário que existam talentos natos incapazes de se permearem através das imperfeições dos outros.

Divertir um público não é tarefa para qualquer um, e só quem nasce com esse dom tem realmente o poder de teleguiar o seu público até no falso sábado.


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