Inovar nunca foi o forte da televisão brasileira;
seguindo essa tendência do “nada se cria, tudo se copia” os programas
implantados nas diversas emissoras do nosso país vem tentando sobreviver em
meio a formatos repetitivos e cansativos.
Nesse embate de falta de opções, o telespectador se
vê obrigado a participar de “entretenimentos” que em quase nada entretêm os
seus horários de lazer, pactuando às vezes sem querer com atrações sem nenhum
atrativo.
Tudo isso porque na corrida pelo o ibope o que vale
é sair na frente, nem que para isso o espectador fique para trás. E são
inspirados pela falta de inspiração que as emissoras nos bombardeiam com
programinhas chinfrins e apelativos, que mesmo podendo possuir um nome de
renome, ainda assim, conseguem deixar a desejar.
O perigo dessa triste iniciativa mora na falsa
premissa de que qualquer indivíduo pode ser capaz de nos divertir, esquecendo
que para isso acontecer é necessário que existam talentos natos incapazes de se
permearem através das imperfeições dos outros.
Divertir um público não é tarefa para qualquer um, e
só quem nasce com esse dom tem realmente o poder de teleguiar o seu público até
no falso sábado.
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